Deus está acima do tempo. A Igreja de Cristo não existe simples e tão somente no tempo limitado, mas está coligada à eternidade. Como a Igreja faz, então, a diferença neste mundo? Ela deve ser protagonista na história, tendo relevância espiritual, moral e social. Ela deve estar comprometida com um propósito eterno que não é limitado a este tempo. Romanos 12:1-2
1. PARA A IGREJA DE CRISTO, O MUNDO É UM LUGAR TRANSITÓRIO NÃO DESCARTÁVEL (v.2a)
• o cristão deve se relacionar com o mundo de modo a não se acomodar com o padrão pecaminoso, mas a rejeitar tudo aquilo que contraria os princípios do Reino;
• o antropólogo Marc Augé defende a teoria do LUGAR (espaço de afeto) e do NÃO LUGAR (espaço de trânsito);
• traçando um paralelo, as pessoas do mundo o entendem como o seu LUGAR, onde criam raízes, afetos e se agarram a ele. Os cristãos enxergam o mundo sem topofilia (amor ao lugar) como um NÃO LUGAR que é passageiro, mas que carrega muitas vidas;
• por mais que este mundo não seja o nosso lar, ele não é descartável, mas é alvo do amor de Deus e temos uma missão aqui. Por esse motivo, passar pelo mundo não significa desprezá-lo;
• anunciamos o Reino de Deus a este NÃO LUGAR, para que as pessoas possam ser alcançadas e desfrutar do LUGAR;
2. A IGREJA DE CRISTO EXISTE ÚNICA E EXCLUSIVAMENTE PARA A ADORAÇÃO E SERVIÇO A DEUS (v. 1 e 2b)
• a igreja existe para adorar a Deus e essa adoração envolve mudança de vida, amor ao Senhor e ao próximo;
• o combustível da Missão é a adoração a Deus (John Piper). Devemos nos dirigimos aos que ainda não O adoram;
• não fazemos missões como um mero projeto pessoal e nem como na colonização, mas sim como serviço a Deus;
3. PESA SOBRE ESTA GERAÇÃO EVANGÉLICA A CORRESPONSABILIDADE PELO FUTURO DA IGREJA E DA HUMANIDADE (v. 2c)
• o que esta geração está perdendo? Relevância? Vidas? Centralidade da Palavra? Ardor pela missão?;
• o que nós estamos plantando para as gerações futuras colherem? A glória a Deus?;
• precisamos entender que ser cristão é muito mais do que sentar no banco da igreja todo domingo, acomodado a ver outros fazendo e a não fazer.
