O tempo é entendido de diferentes maneiras em diferentes culturas. Uma das noções que o envolve é o “Déjà-vu” (“já visto”, sensação de reviver um momento). A partir dela, traçamos um paralelo com a parábola do bom samaritano em Lucas 10:25-37 e disse que, se a missão fosse uma pessoa, ela teria déjà-vu o tempo todo com determinados cenários, que se repetem na história:
CENÁRIO 1: A TRAGÉDIA HUMANA (v.30)
• a situação humana envolve caos, idolatria, violência, acidentes, crimes, vícios, fome, miséria, desesperança etc.;
• em todas as ações voltadas à proclamação do Evangelho, há a tragédia humana. Ela existe desde Adão e Eva, quando Satanás enganou Eva e interrompeu o caminho que eles traçavam;
• na parábola, a tragédia humana foi representada por Jesus no homem caído à beira do caminho depois de ter sido salteado.
CENÁRIO 2: A IGREJA OMISSA (v.25-29, 31-32)
• Jesus estava falando à elite religiosa da época, àqueles que tinham contato com a verdade, mas eram indiferentes e insensíveis aos outros;
• o religioso é aquela pessoa de coração duro que se preocupa com a autopromoção e passa pelo caminho da tragédia, mas sem se envolver com ela;
• na parábola, ao desprezar o homem meio-morto, o religioso achava que estava fazendo a vontade de Deus, pois, pela Lei, não poderia tocar em mortos;
• a igreja não pode se envolver mais com projetos temporais do que com o que é eterno e ser omissa com os assuntos do Reino.
CENÁRIO 3: INTERVENÇÃO DIVINA (v.33-37)
• a Igreja pode ser omissa, mas Deus intervém na história humana;
• na parábola, Deus usou um samaritano (que era odiado pelos judeus) para dar vida àquele que estava meio-morto;
• às vezes achamos que precisamos ser “importantes” para ser usados por Deus, mas Ele usa quem Ele quer para a Sua Glória.
CENÁRIO 4: VOCÊ AQUI E AGORA. MODELO PARA O AMANHÃ?
• você irá promover essa repetição de cenários? Irá perceber que a religião omissa não tem poder para restaurar a tragédia do ser humano, mas que você pode ser um instrumento de Deus, para intervir em vidas?
